Era uma vez uma bolinha azul no meio do nada. Dentro dessa bolinha vivia uma espécie que se considerava superior a tudo o que existe no universo. Na verdade todo o infinito cosmo era só um imensurável e gigantesco espaço desperdiçado pois o criador só se ocupava com as ações dessas bondosas criaturinhas que se intitulavam seres "humanos". Esse criador ficou conhecido como DEUS.
Apesar de só falarem em amor, esses pequeninos seres só faziam guerra uns contra os outros, principalmente quando discordavam do nome, da história e das intenções do criador da bolinha azul.
Uns garantiam que ele enviou um filho... que era ele mesmo na verdade, bem, mitos são assim, se você não entendeu se contente em chamar isso de mistério e evite questionamentos desnecessários!
Onde estava? Sim, o filho enviado para salvar os humanos e terminou pregado em pedaços de madeira cruzados, como eram feito com os bandidos da época. Isso ficou conhecido como CRUCIFICAÇÃO.
Bem essa história foi repetida por mais de dois milênios em livros de autores suspeitos, mas que diferença faz se era uma mentira? Repetida por mais mais de 2 mil anos, amigo, vira verdade.
Esses mesmos humanos que garantiam que a história era verdadeira passaram séculos obcecados por culpas, medos e um prêmio garantido na outra vida, permitindo a eles negligenciarem a vida atual que eles possuíam em favor de seus dogmas.
Outra obsessão era punir aqueles que desobedeciam o criador. e essas ações que desagradavam-no ficaram conhecidas como PECADO.
Essa entidade sobrenatural que supostamente teria criado todo o cosmo só tinha uma única preocupação: Investigar e supervisionar as ações dos humanos. Afinal, no vazio do universo não havia nada mais interessante para fazer. Ora o que o criador iria querer observando buracos pretos, outras civilizações e bolas de fogo? Na bolinha azul havia muito mais entretenimento e ver os humanos matando, oprimindo, perseguindo e sendo perseguidos em nome dele era muito mais interessante e satisfazia seu ego.
Deus tinha criado dois tipos de humanos segundo os "especialistas de deus". Esses tipos eram chamados de GÊNERO. Um tipo forte, estrategista e conquistador conhecido como HOMEM e um tipo fraco, delicado e ingênuo conhecido como MULHER, ambos com APARÊNCIAS E FUNÇÕES bem definidas e alguns humanos decidiram voluntariamente aparentar e exercer a função do tipo oposto, Isso era considerado por alguns pecado e essas pessoas eram perseguidas.
Um belo dia numa manifestação desse povo perseguido, um destes humanos resolveu fazer uma coisa inusitada. Pregou-se numa cruz para passar uma mensagem de paz, um pedido de socorro tendo em vista a violência sofrida pelo seus iguais. como teria feito o criador, digo o filho dele ( enfim sei lá! Os dois!).
Ao ver isso, os outros humanos fizeram o que sabiam de melhor: digladiar-se!
Bem alguns acreditavam que isso era um pecado gravíssimo, pois alguém que tentava mudar seu gênero estava derrubando as peças do pequeno tabuleiro azul de deus, e que ele já havia desmontado seu tabuleiro antes porque não gostou que as coisas saíssem dos seus planos.
O palco de uma nova guerra estava montado mais uma vez. Não sei o final dessa história, infelizmente, apenas sei que deus deve estar comendo pipoca uma hora dessas para ver como ela termina. Porém mais do que saber o fim da história, o que me intriga é como os "especialistas de deus" sabem em detalhes como deus pensa, se sente, como reage a uma certa manifestação e o que o irrita.
Deus não fala os humanos diretamente o que ele quer e nem faz uma aparição harmoniosa.
Sempre age por meio de sinais e enigmas. Então já que seu modo de operar é esse, fica os enigmas para nós tentarmos resolver:
Como seria essa seleção de humanos experts da opinião de deus?
Porque os seguidores desses experts sempre parecem inocentes?
Porque deus não opta pela clareza ao invés dos métodos obscuros de mandar mensagens?
E porque se irrita com pedidos de socorro?
É poderia ser ficção... SQN!
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