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Jornalismo, sangue que corre nas veias!

 

   Recentemente me peguei pensando que talvez eu não seja uma boa jornalista, e pasmem, cogitei a ideia de mudar de curso e me aventurar em outra área. Nesse tempo resolvi descobrir mais sobre essa paixão louca e desenfreada que é ser jornalista, foi por esse motivo que comecei a ler “Jornalismo, sangue que corre nas veias”, de Marina Sábber.
   No inicio logo de cara cheguei a conclusão de que realmente eu não queria essa profissão para a vida, mas sabe aquele namoro que deu bem errado e você não consegue tirar o garoto da cabeça, eu me sentia assim em relação ao jornalismo como se houvesse uma força estranha que puxasse cada vez mais para esse doce abismo, que insistia em me chamar.
   No livro a autora fala sobre suas experiências da faculdade e de todas as dificuldades que ela teve que enfrentar para chegar onde está, e por mais louco que achasse, tudo aquilo me atraia de uma forma inexplicável como se isso fosse o que me impulsiona para frente para chegar em algum lugar que eu nem faço ideia de onde seja.
   Pode ser que eu não seja uma boa jornalista, eu sou meio calada sabe, um pouco tímida, mas só consigo sentir que sou eu mesma quando posso escrever, é através das palavras que eu posso narrar as histórias dos outros, a minha ou qualquer outra coisa que quiser. Sinto como se escrever fosse uma forma de gritar para o mundo que eu existo e que independente das qualidades que se precisa para ser um jornalista, eu quero tentar ser a melhor.
   A estrada não é fácil, mas quem disse que eu gosto de coisas fáceis? No final da caminhada o gostinho de se ter chegado se torna mais doce ( e eu adoro doce).
   Jornalismo é como uma paixão desenfreada, e eu já me sinto completamente amarrada por ela não dar para fugir, na verdade nem quero, pois gosto de sentir esse sangue correr nas minhas veias, o gosto da curiosidade e ânsia por contar histórias. Isso tudo me fascina é neste mundo que eu me perco por horas e descubro o quanto me faz bem.
   Vai ser difícil e vou ouvir várias opiniões negativas, muitas delas vão ter razão estou longe de me igualar a alguns que já estão no mercado, mas eu vou buscar me aperfeiçoar e fazer o que eu gosto, apenas isso. Se lá na frente não der muito certo? Sei lá, escolhi viver o hoje eu não sei nada sobre o amanhã não pertence amim, e é melhor assim.
   Ao chegar a menos da metade de concluir o curso de comunicação, entro numa fase bastante certa. Tenho a certeza de não saber como serão os próximos dias , de onde estarei amanhã... Mas nenhuma coisa me parece tão certa quanto à paixão que tenho pelo jornalismo e a certeza de querer viver intensamente a profissão.
   Escolher jornalismo para as pessoas que me conhecem bem e sabem o quanto sou indecisa – na vontade de querer acertar sempre, perco tempo até na escolha do sabor de um sorvete – é a certeza de que não será fácil.
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