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Ter opinião contrária virou crime hediondo no Brasil?

(Foto: Reprodução)


As últimas semanas, as notícias que geralmente possuem opiniões e argumentos antônimos geraram muita polêmica e claro, desfez diversas amizades no facebook.
Gente que não é homossexual, que não aprova a união civil entre pessoas do mesmo sexo, gente que é gay e precisa lutar por esse direito, gente que nem decidiu ainda o que é, tão pouco possuí opinião formada sobre o assunto.
Câmara dos Deputados que aprova a redução da maior idade penal, cidadãos que apoiam a decisão, outros que ficaram visivelmente alterados, enfim, teve muita coisa. A princípio, esse texto não é para eu – Carol Caiana- expressar o meu ponto de vista em relação a nenhum dos pontos citados, contudo, algo precisa ser dito: Quando foi que ficamos tão intolerantes com quem não possuí a mesma opinião que a gente?


O que andei percebendo nesses dias é que o argumento preferido das pessoas – que não gostam muito de debater, só de ‘vomitar’ seus pontos de vista-  é o clichê “minha opinião”. Ora, isso é meio óbvio né? Mas não entendo o porquê de soar tão ofensivo muitas vezes pensar diferente, isso não deveria ser bom? Expandir nosso acervo de ideias?
Mudar de opinião é saudável, ou então, ao menos enriquece seus próprios argumentos. Na verdade, o que acontece no mundinho pantanoso das redes sociais é uma preguiça imensurável de se aprofundar nos assuntos, ficando ali no raso, quase sempre usando o preconceito camuflado, ou então, a falta de conhecimento exacerbada mesmo para justificar intolerância.
Até quando?

Como eu disse, possuo minha opinião, mas acima de tudo, o respeito às diferenças é fundamental. Se eu não concordo com algo, há jeitos e jeitos de expressar pontos de vista sem agredir quem não concorda comigo. Ofender as pessoas não deixa seu argumento mais forte, só justifica sua falta de maturidade em lidar com seu egoísmo de achar que só quem pensa igual a você é digno de respeito. Pense nisso.
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