randon

Na madrugada com White God

Óculos de grau no rosto, The XX tocando e simbora pra minha primeira contribuição de pensamentos á esse espaço.


Tenho uma sobrinha (Rhyana) no auge dos seus 5 anos que é doida por cavalos e cachorros, “quero ver cavalo” “quero ver cachorro” é algo recorrente de se ouvir passando uma tarde ao seu lado. Com isso já assisti a inúmeros filmes que um desses dois animais apareça na telinha, sejam protagonistas ou não.

Na madrugada de hoje, pulando de site em site atrás de algum filme interessante, me deparo com um em que a arte de divulgação é uma menina andando de bicicleta e vários cachorros correndo atrás dela. Já influenciado pela sobrinha, não dá outra, falo logo: “É esse que vou ver!”. O filme é “White God”.



         Putz! Fiquei de bobeira!! Filmaço! Em um determinado momento o filme dá uma caída, mas encaro como um charme, só pra levantar e finalizar com força total. Tô me segurando pra não soltar spoilers desenfreados, numa breve sinopse, o filme conta a história do cachorro Hagen que descobre que o mundo em sua totalidade não é aquele em que estava habituado a viver com sua dona Lili.
            
            Infelizmente nosso mundo tá repleto de pessoas intolerantes (pra não usar palavras mais fortes), não consigo enxergar a dificuldade de algumas pessoas em respeitar as diferenças, o bom da vida é isso: Sempre tá aprendendo algo novo, tirando algo de bom de cada situação, de cada modo de viver e enxergar as coisas. Não me considero uma má pessoa, mas Deeeeus me livre um mundo só de Renatos Ataide, seria um caos, já teria entrado em colapso há muito tempo. Relacionando ao filme, ele retrata o se achar superior (no caso, Ser humano para com os cachorros) com o poder de fazer o que quiser. De fato, na sua grande maioria, somos superiores racionalmente aos cachorros, por isso que devemos é cuidar em vez de maltratar. Já dizia o grande Tio Ben do Homem-Aranha: “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”.
            
           No filme, Hagen, depois de passar por alguns maus-tratos e ser transformado em um cão de briga vai à busca de vingança junto com seu exército canino. Pra agradar um maior número do público, o filme é um pouco fantasioso, mas isso não lhe tira a beleza cinematográfica. A cena inicial e os momentos finais são sensacionais, faz vale a pena ter visto o filme e indica-lo. Mas muito provável que esse não será um filme que assistirei com Rhyana, cenas violentas que não terei respostas pra falar o porquê daquilo estar acontecendo.
            
          Aaaah! Depois que assisti ao filme, fui pesquisar um pouco, descobrir uma coisa massa: os cachorros usados no filme eram de abrigos e todos foram adotados!!


Segue o trailer:



Ficha Técnica: 

NOME ORIGINAL: Féher Isten
PAÍS DE ORIGEM: Hungria, Alemanha, Suécia
GÊNERO: Drama
DURAÇÃO: 119 min
ANO: 2014
DIREÇÃO: Kornél Mundruczó
ROTEIRO: Kornél Mundruczó, Viktória Petrányi, Kata Wéber
EDIÇÃO: Dávid Jancsó
FOTOGRAFIA: Marcell Rév
MÚSICA: Asher Goldschmidt
PRODUÇÃO: Malte Forssell, Eszter Gyárfás, Gábor Kovács, Viktória Petrányi
ESTÚDIO: Proton Cinema, Pola Pandora Filmproduktions, Filmpartners
ELENCO: Zsófia Psotta, Sándor Zsótér, Lili Horváth, Szabolcs Thuróczy, Lili Monori, Gergely Bánki, Tamás Polgár, Károly Ascher
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2 comentários

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11 de junho de 2015 às 15:22 ×

Arrasou Renato! Ao infinito e além! :)

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Anônimo
admin
11 de junho de 2015 às 19:04 ×

Lendo o texto parece que tô ouvindo tu falando cmg. hahaha. Bom texto!

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