De repente cá estou eu, em
pleno 2015, pensando em uma época, um estilo de vida que se foi muito antes do
meu nascimento. Tal pensamento é constante, talvez seja um desejo de viver o
desconhecido. Uma vontade enorme de voltar no tempo e ter o privilégio de poder
realmente conhecer e conviver com as pessoas sem precisar de uma rede social.
Obviamente milhões de pessoas tem essa mesma ideia, essa mesma vontade.
Admito, sou das redes
sociais, demoro lá uma semana para aprender a usar direitinho, pois sou meio
lenta com tecnologias. Porém, sinto falta do tempo em que não usava. Sinto
falta do tempo que saía para encontrar os amigos. Sinto falta do tempo em que o
tempo demorava para passar.
De acordo com o dicionário,
nostalgia é “o estado de profunda
tristeza causado pela falta de algo”. Sentir falta das coisas, de alguém, de
momentos, desperta na gente sentimentos de ausência. Geralmente pessoas ditas
como nostálgicas estão sempre com esse sentimento, por isso estão constantemente
em busca de algo. Muitas vezes, nem sabemos o que, de fato, está faltando, mas
fica o vazio, a angustia. Nostalgia.
Quando bate a nostalgia geralmente
eu fico triste, principalmente se for daquilo que não vivi. Para acabar com
essa tristeza eu escuto música, daquelas que me fazem viajar no pensamento,
minha alma dançar e minha tristeza passar. Coloco o volume no máximo e me deixo
levar.
" Agora
Pela primeira vez
Não ouse não prestar
atenção
Liberte-me de novo
Você dá vida a um
momento por vez
Mas permanece quieto por
dentro um suspiro de rebelião
Sacrificar sabendo
sobreviver
O primeiro a escalar
outro estado de espírito
Estou de joelhos,
rezando por um sinal
Sempre, a qualquer
momento, eu não quero morrer nunca"
Walk, Foo Fighters.
Uma das canções
que mais gosto para esses momentos. X.O.X.O.

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