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Juventude




As complicações na juventude
Complicações que agoniam o jovem universitário (de 17~25 anos) que está desempregado, ainda mora com os pais e com estes ainda mantem relação de dependência 

A Escola e sua ineficácia em preparar para o mundo    

A educação escolar, generalizando, nos torna analfabetos políticos funcionais, leigos em economia e ignorantes sobre artes, pois são áreas que estão a um segundo plano nos interesses de formação das escolas. E o que está em primeiro plano afinal? A faculdade.

Não nos ensinam a controlar nossos gastos e a investir o dinheiro para que vivamos melhor. Mas nos ensinam a droga de um número primo que não serve pra nada, uma história do mundo baseada numa sinopse breve e muitas vezes contorcida e mentirosa sobre o que aconteceu, nos levando a estudar meros fatos cronológicos ao invés das conclusões dos acontecimentos para podermos refletir sobre a nossa vida e a nossa sociedade presente.

A formação escolar coloca em suma importância entrar em uma faculdade, o que é amplamente apoiada pelos nossos familiares, amigos e qualquer pessoa  que se pergunte. Não estou querendo retirar a importância da faculdade, mas sim incluir outros interesses importantes que não são ensinados na escola. É preciso que se ensine ao jovem, a viver. A cuidar de seu dinheiro, a administrar sua vida, a viver melhor em sociedade.

Então saímos da escola, migramos para a faculdade, percebemos que todo aquele papo de adolescência ser difícil porquê é um meio termo entre ser adulto e ser criança, era balela. Difícil mesmo é a real fase de transição entre adolescência e via adulta, a juventude dos 17 aos 25 anos, onde se já é adulto o suficiente para ter seu emprego, sua casa, sua independência familiar, mas ainda se mora com o pais, não sabe direito como vai ser depois da faculdade e tem medo que as coisas deem errado e a vida se transforme em um fracasso.

E você, já pensou sobre a sua vida, sobre o seu futuro, sobre esta razão de existir? Pois é, se a resposta for sim, você não é o único jovem universitário preocupado, toca aqui o/


- Os Desalicerces da Educação Familiar


A família normalmente lhe diz uma coisa importante que soa por todo o período de sua vida que vai até o ensino médio e às vezes além: “Se você quiser ser alguém quando crescer, precisa estudar”, “Se você quiser ter um emprego bom, precisa estudar” e o mais importante “Se você quiser ter uma vida boa, precisa estudar”. 

É por isso, talvez, que as famílias preparam suas crianças para fazer uma coisa somente, e para que seja bem feita: estudar. Então peguemos uma rotina de uma vida até os 17 anos. Acorda-se, vai ao colégio, volta para casa, estuda ou fica de bobeira, ou vai pra internet ou sai com os amigos, com o dinheiro que os pais dão, e passa esse período de ócio ajudando em alguma coisa da casa, mas principalmente, tendo coisas feitas: Roupa lavada, comida nas horas certas... As mães cumprindo bem seu papel. Será um bom papel mesmo?




Outro dia vi um Vlog de uma garota que falava o quanto estava sendo difícil morar sozinha em outra cidade, uma jovem universitária empregada. Tinha sua casa, suas coisas, mas ela estava totalmente perplexa com essa vida muito diferente da realidade que teve a vida inteira. Não é esse vídeo que está aí, esse é do canal da Kéfera o Cinco Minutos, que é ilustrativo, o da garota eu não achei, mas fica aqui o relato.

As famílias preparam seus filhos para o futuro irrevogável do prepare-se para ir embora. Mas não nos preparam para ir embora de outra forma senão investindo e motivando que estudemos.

E de repente o ensino médio acaba e a gente se pergunta ao longo de toda uma pequena vida de uma rotina quase que imutável “O que será de mim?”. Irá fazer faculdade, mais um ano de cursinho ou trabalhar? Vai passar um ano viajando, se dedicando ás artes ou se dedicando ao autoconhecimento? O primeiro se faz de escolhas o segundo de um sonho que será adiado para um depois que nunca sabemos quando chegará.

E de repente chega a faculdade e vemos que somos grandes o suficiente para termos nosso próprio emprego, mas ainda moramos na casa dos pais. Opções? Um estágio, um emprego meio período, ou viver do sustento dos pais para melhor aproveitar os estudos que é o que há de mais importante. Então a faculdade acaba e o que temos? Um emprego ou um desemprego? Estamos na casa dos pais ou conseguimos sair? Qual é a situação real?

Estudar e estar na faculdade são importantes, e demais! Mas o medo, a ansiedade, a preocupação... são frutos de uma condição de vida que não preparou este jovem para além das expectativas alheias de sucesso baseado no estilo de vida de mais alheios ainda. 

Para nós, uma vez que eu me incluo neste grupo, de universitários desempregados, a vida se apresenta como um circo dos horrores onde estamos perdidos no salão dos espelhos. Ansiedade, nervosismo, preocupação, medo... isso para não dizer da sensação de não saber se está no caminho certo ou se está fracassando na vida. Uma pressão colocada por nós mesmos, pela nossa família, e pela sociedade em geral de uma forma silenciosa quando nos comparamos ao próximo.

E então imagino, nesta situação quantas pessoas não estarão como eu. Sem saber se está no caminho certo, ansiosos para sair de casa e ter a própria vida e ao mesmo tempo com medo. Medo porquê não lhes foi ensinado a arte de saber viver. Sim... é preciso que se ensine a viver. O mundo ao qual um adolescente normalmente está condicionado na escola é um zoológico particular de aparências, encaixamento social nos grupos e aceitação.

Então optamos por ser fortes, não deixar o medo vencer e tentar. Continue tentando, muito bem. Irão aparecer seleções que você não será capaz de passar. Irá aparecer estágios que você não será capaz de ser selecionado. Haverá empregos que nunca foi o que você realmente quis, que são os únicos realmente disponíveis, e justo os que te privam de muita coisa.
Quantas pessoas não poderiam ter tido uma educação escolar, familiar e uma mentalidade maior para não estar hoje, despreparados, pensando: o que será de mim?

“Acordo, não tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar. 
O cara me pede o diploma, não tenho diploma, não pude estudar. 
E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado, que eu saiba falar. 
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá. 
Consigo um emprego, começa o emprego, me mato de tanto ralar. 
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar. 
Não peço arrego, mas onde que eu chego se eu fico no mesmo lugar?”
Até quando -Gabriel Pensador

E aí percebemos depois que a coisa que nos enche mais de medo é a perca do tempo. São horas do dia no trânsito, oito horas ou mais trabalhando, ganhando não lá tão bem, mas o suficiente. E de repente presos em uma rotina de talvez sair nos finais de semana ou ficar em casa.

Mas este texto não foi para te deixar totalmente perdido, ou deixar que você concorde com tudo, pode-se dizer até que eu exagerei nos exemplos. O ponto é, que eu vou lhe dar umas dicas de sites para que melhor aproveite este tempo de Jovem Universitário Desempregado e possa ir construindo sem tanta ansiedade e medo a sua trajetória, sua carreira...



Para aprender e ensinar

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No fim das contas minhas dicas sāo: Estude, estude...
Um dia será alguém, mas nāo sofra tanto com o presente
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